quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Olhe nos meus olhos e diga que é real.

Acho que já passou da hora de acontecer algo de bom pra mim. A vida tem sido injusta e solitaria desde que abandonei e fui abandonado por um amor impossivel. Mas, por incrivel que pareça, eu estou bem, me recuperei. Mesmo que nunca tivesse esperado isso de mim mesmo. E ai, quando eu ja havia me acostumado com o monstro que me afastava de tudo, eu a conheci. Olhos grandes e inacreditavelmente verdes, cabelos castanho-escuro e a personalidade mais inacreditável possivel. E ela fez tudo passar... e entoreceu meus setidos em um sorriso simpático. As esperanças foram renovadas e descobri um motivo para continuar a suportar a dor, para continuar onde estou e para esperar que o futuro me reserve algo bom. E ela me mostrou como é bom sorrir, e eu voltei a viver. É difícil ter de abrir meu coração novamente, é difícil ter que aceitar que é real. Mas de uma coisa eu sei, que farei de tudo para fazer de você a pessoa mais feliz do mundo. Só paa retribuir o sorriso verdadeiro que você arrancou de mim.

Pública - Polaris.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

E depois do inverno, o que ficou pra mim?

Querida *Emily*,

As coisas não tem ido bem. Depois que você se foi eu tenho lutado contra esse sentimento terrivel que é a solidão. Mas agora não consigo mais aguentar. Fui privada de tantas coisas... das alegrias, das tristezas... talvez não da tristeza. Mas com certeza das alegrias. Há tantas coisas que eu queria te dizer, tantas que eu queria fazer. Tanto a planejar. Tantas memórias que eu gostaria de guardar. Acho que meu maior sonho agora é poder ver um sorriso seu. Um maravilhoso e iluminado sorriso seu. Eu nunca tive a chance de sentir o cheiro do seu perfume, nem de te tomar nos braços. É como se você nunca tivesse existido. Como se você fosse apenas uma maneira que minha mente encontrou de punir a mim mesma. Tudo mudou da ultima vez não é? Sinto como se amar não fosse de fato o que eu sinto. Tenho dúvidas. Estou confusa novamente. Mas isso não é novidade. Quando eu não me confundo? As circunstâncias são as mesmas sempre. Eu te abandono por medo de te fazer sofrer e você foge pra não se sentir sozinha. Mas agora o inverno começou e o frio simplesmente não me deixa pensar em outras coisas. A neve congelou meu coração para você. E ele estará intacto quando você decidir voltar. Mas e se você não voltar? Porque nunca podemos ser felizes? Por nos machucamos tanto? Porque dói tanto? Eu nunca vou poder te-la para mim? É como se nada mais valesse a pena. O vazio me corrói. Me diga *Emily*, como você se sente? As coisas tem ido bem? Você encontrou outro alguém? Você sente a minha falta? Você ainda sente alguma coisa? Você ainda me culpa como eu me culpo? Você continua me amando?
Espero ansiosamente sua resposta.
Te amo para sempre.

De sua *Julliet*

From First To Last - Emily

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

California here we come.

Dia 25 de agosto de 2010, São Paulo, Brasil.
Pensando bem, essas história de mudar de país não me parece má idéia. Conhecer outra cultura e aprender outro idioma. Ver pessoas diferenstes das que você é acostumado. É, eu escolhi um intercâmbio como presente de aniversário de 15 anos. Pensando melhor, eu escolhi uma experiência completamente nova. Mas, para onde ir? Ohio, com certeza!! Mas passar uns tempos em um tipo de fazenda ordenhando vacas não é o que eu penso de diversão. A não ser que haja um parque onde eu possa acampar por um ano e viver entre árvores num outono anual. Isso não me parece possivel. Mesmo porque sei que não encontrarei Niki nem ninguém do Hawthorne Heights por lá.
Depois de pensar em como seria difícil pensei em Oregon. Me mudar pra casa da tia de uma amiga mas, como todas as outras idéias, não me parece tão boa. Estar 'on my own' é meu novo objetivo. E morar em uma casa com um monte de brasileiros falando português não vai me ajudar a aprender outro idioma.
Finalmente fiquei em dúvida entre 2 lugares. Nova York, que não tem explicações e California.
Ultimamente tudo tem apontado para a California, as músicas, as fotos, os filmes e até as séries. Embora meu consumismo não me deixe decidir, penso que em breve a California terá mais uma brasileira em suas praias esperando algo de extraordinário acontecer...

California here we come - Phantom Planet

domingo, 15 de agosto de 2010

Análise Pessoal - Um silêncio em três partes.

Estranho como um livro pode mudar o que você pensa sobre si mesmo. Levei anos construindo uma reputação de quem não se importava com o que os outros pensam mas que na verdade se importa profundamente. Por me importar faço com que as pessoas pensem o que quero que elas pensem. E assim me vejo como Kvothe. Se você nunca leu um livro que marcou ou que mudou seus pensamentos não entenderá.
Fazendo uma análise profunda de meu provavel livro favorito posso analizar a mim mesma por partes. "O nome do vento" é o livro, escrito por Patrick Rothfuss. Me fez mudar completamente meu pensamento sobre ruivos, idade média e magia assim como seres magníficos.
Kvothe era um garoto comum que fazia parte de uma trupe, mas por traz de seu eu teatral sempre se escondeu uma inteligência e uma curiozidade insaciavel. Ele era feliz, amava seus pais e seus amigos tanto quandto eles o amavam, mas o destruir dessa família pelo fogo azul fez com que ele se perdesse completamente de seu eu verdadeiro, o escondendo atraz da máscara de um eu fictício. Sem ninguém, ele poderia ser o que quisesse, embora ele preferisse não ser ninguém.
A história é o mais próximo que eu posso chegar de uma interpretação do meu eu real. Algo que o prende do começo ao fim.
Mesmo tendo levado 6 meses inteiros para criar a coragem necessária para terminar de le-lo, esse foi simplismente o melhor livro que já li. Não importam as críticas e os críticos negativos, foi o melhor porque mudou minha maneira de ver o mundo.
"Bast hesitou, lutando para encontrar as palavras que buscava - Sabe, há uma ligação fundamental entre ser e parecer. Qualquer fadinha sabe disso desde pequena, mas vocês, mortais, nunca parecem enchergar. Nós entendemos o quanto uma máscara pode ser perigosa. Todos nos transformamos naquilo que fingimos ser.
O cronista relaxou um pouco sentindo-se em terreno conhecido.
- Isso é psicologia elementar. Se a gente veste um mendigo com roupas finas, as pessoas o tratam como nobre e ele corresponde às suas expectativas.
- Essa é só a parte menor. A verdade é mais profunda. É... - Bast atrapalhou-se por um momento. - É como se todo mundo contasse uma história sobre si mesmo dentro da própria cabeça. Sempre. O tempo todo. Essa história faz o sujeito ser quem é. Nós nos construimos a partir dessas histórias."
Não espero que alguém entenda o que eu penso, espero apenas passar um pensamento adiante. A história de um garoto que se tornou herói e depois se perdeu dentro de uma máscara comum de um hospedeiro faz com que a tragetória até sua tranformação em um homem tenha um toque dramático especial.
O livro termina inacabado como um gancho para continuação, que é improvável mas não impossível, esse final dá a Kvothe uma nova chance, para um homem simples "Kote" que se perde dentro de si mesmo a voltar a ser "Kvothe" o herói apaixonante que descobriu o nome do vento. Ou apenas deixa-lo voltar a sua rotina depressiva e monótona apenas esperando seu próprio fim, a morte.

sábado, 7 de agosto de 2010

Yeah, i'm felling this.

Os desenhos tem ficado cada vez melhores, a leitura vem progredindo, as músicas logo atraz, mas essa ansiedade terrivel fica cada vez maior... Não vejo a hora de sair daqui...
Olho para o relógio, verifico o calendário, conto os dias. Mas nada parece amenizar esse vazio. Sentirei falta de todos... De cada rosto amigo, conhecido ou desconhecido, cada palavra, cada sorriso e cada lágrima. Sentirei falta de tudo, mas se eu voltar, acreditem, voltarei diferente. Talvez nao só fisicamente mas completamente mudada. Sinto que tudo conspira a meu favor, menos o coração. Não quero que ele pare de bater, mas quero que pare de acelerar a cada 5 minutos. Esses malditos pensamentos que me levam de volta... que eu só quero esquecer. Tento me distrair com episódios novos de séries, séries novas de episódios antigos e livros. Aquela pilha de tarefas encima da mesa por fazer me encomoda. Sem concentração, sem tarefas feitas. Sem organização das idéias, nada de organização escolar. E tento escrever aqui esperando que o tempo passe mais rápido para que eu possa sair logo daqui e viver meus próprios sonhos e não os que alguém sonhou para mim.

We The Kings - This is our town

terça-feira, 20 de julho de 2010

I need another story

Num dia como qualquer outro, pego palavras alheias que me expressam algo para escrever algum texto, elas eram "patinete, férias, outono, segredos, estória, verdades, folhas, promessa, vento, chapéu". Mas a verdade é que por serem familiares para mim expressaram tudo.

Preciso de uma nova estória em que eu possa espor meus segredos por simples vontade, preciso de férias divertidas onde eu consiga andar de patinete até que todas as folhas das árvores caiam, preciso de promessas e romances de outono que não sejam veranescos demais. Preciso de um vento forte que arranque meu chapéu e me faça correr para alcançá-lo. Preciso saber as verdades por traz das máscaras que dançam em minha frente.

Acima de tudo preciso aprender coisas novas, fazer mais amigos, sair do cotidiano. Preciso viajar, realizar meus sonhos, realizar sonhos alheios. Preciso de músicas novas, temas novos, dias felizes, dias melhores. Preciso de paz de espírito, preciso ser amada de perto, preciso amar alguém, preciso sentir. Esse torpor não é mais meu. Esse torpor é do mundo lá fora.

Sem medo vou viver até que não me sobre mais nada para saber.

OneRepublic - Secrets

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Olhos vendados e mãos atadas

Acho que no final, tudo volta a ser como era no início. Pra mim tem sido como ouvir pela primeira vez minha música favorita "Niki fm". Sim, minha música favorita tem comum acordo com um de meus nomes. "Estou embaixo da sua janela com meu rádio" é o que ele diz. A música é sobre uma garota que possivelmente parte corações como o dele. No final, tudo volta a ser como era no início. Um garoto triste e solitário que encontra uma garota como ele. Ele se ilumina, ela parte, quebra, ou talvez estilhaça seu coração. E ele volta a ser o garoto triste e solitário que fora antes. Acho que eu sou essa garota. Acho que eu sou a Niki que parte corações e que espera que alguém apareça do lado de fora da janela para demonstrar sua dor. Acho que quando uma pessoa se torna como eu, nada mais pode ferir seus sentimentos. Acho que quando a música toca, essa pessoa se identifica diretamente com Niki, e ela se conecta diretamente comigo. Talvez eu seja apenas solitária a ponto de deprimir a mim mesma quando ouço "Niki fm" ou "Remembering Sunday". Mas da verdade eu sei, sei que pelo fato de não conseguir ser romântica o bastante para assim me entitular, desconto minha frustração em doses largas de melancolia. Então, espero que alguém possa realmente olhar para dentro de mim e ver alguém que merece ver a luz, que me desamarre para que eu poça tirar a venda dos olhos e finalmente me libertar.



Hawthorne Heights - Niki fm

terça-feira, 13 de julho de 2010

Confissão.


As coisas não vão muito bem... Coração e sentimentos em constante mudança. Está tudo diferente. Mas o mesmo sentimento de vazio de quando eu te deixei não quer que eu te esqueça. A cada vez que ouço uma música me lembro de que você gostava dela, me lembro da sua banda favorita, me lembro dos planos. Isso tudo parece uma bola de neve. O lugar que eu estou lembra você. O inverno lembra você. O frio te faz voltar vagamente aos meus olhos. Será que nunca vou poder dormir em paz sem ter você para atormentar meus sonhos? Eu sei que eu errei. Eu errei muito, e continuo errando... Mas eu fiz isso por nós. Fiz para que você tivesse um pouco da vida que eu te roubei, e para que eu tivesse a liberdade que sempre sonhei. Eu cumpri as promessas até nosso último minuto. Não peço para que você volte. Só quero que você fique bem. Não me arrependo de ter te amado tanto enquanto te amei... arrependimento? o único é de ter te magoado tantas vezes e ter feito você voltar a acreditar em mim... De fazer você passar o tempo procurando uma maneira de curar as feridas que eu fiz em seu coração. A culpa foi minha de tudo o que você sofreu. Peço perdão por não ser o que você precisa. É estranho saber que não tem mais você pra me esperar e que eu não tenho mais você pra buscar. E eu continuo sendo uma garota de 14 quase 15 anos confusa demais pra saber o que quer. A única coisa que sei é que nunca esquecerei porque você está gravada na minha alma como entalhe em pedra.

Shiny toy guns - You are the one




sábado, 3 de julho de 2010

É, e aqui estou eu, novamente.


É como se tudo voltasse ao seu lugar. O que estou dizendo? Está tudo diferente. E tudo vai mudar daqui pra frente. Farta de ter que escolher entre pessoas, entre coisas. Farta de ser magoada. E farta de magoar a outros. Sabe, os dias não passam como antes. Eu descobri finalmente o que significa o amor... E olhem para mim, tudo mudou. Minha vida mudou. Continuo me tranformando em uma pessoa melhor a cada dia. O amor finalmente me salvou quando eu pensei que não havia mais motivo para viver. E acredite ou não, ninguém precisou me ensinar a amar. Ninguém precisou me explicar o que é o amor. Eu simplesmente percebi que o amor está dentro de mim. Quando tudo acabou eu pensei que estivesse morta. Podre por dentro. Um corpo sem alma. Não podia mais ver luz em meus próprios olhos. Não havia mais esperanças para mim. Foi então que eu te encontrei, ou melhor, você me encontrou. Me tomou toda a dor. Devolveu o sorriso aos meus lábios. Devolveu a luz aos meus olhos. Graças a você. Eu encontrei o amor em você. Você me deu a esperança de viver novamente, e me abriu os olhos para o mundo, para todas as coisas maravilhosas que eu agora vejo. Com tanto caos, ódio, mágoa e angústia no mundo você me trouxe a sinceridade, a amizade e o afeto. Agradeço-lhe por me fazer perceber que eu sou alguém e que sou melhor por querer ajudar. Não mais ter que escolher, não mais ter que magoar, não mais ser magoada. Agora serei escolhida e amada. É isso que eu quero. E com o amanhecer eu sinto que o sol brilha para mim novamente. Sim, eu estou feliz.


There for tomorrow - Burn the night away

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Paradoxos e paradigmas

A tristeza sendo o meu sentimento mais sincero e puro fala por mim a todos os momentos. Mas, revestida por uma máscara, meu eu real fala por códigos inexpressivos. Ao escrever sinto que serei entendida. Por mais que eu queira dizer o que sinto não sai... penso que há algo em mim que não está correto. Ou melhor, alguma coisa está muito errada com tudo o que eu faço e sinto. As vezes é necessário esperar por dias melhores, mas eu sei que devo agir. Nada do que está no papel vai se tornar sólido com pensamentos e idéias. Mas eu simplesmente não sei o que devo fazer. Cada confusão contraditória que paira em minha mente sobrecarregada está repleta de ilusões sinistras completamente diferentes das quais eu me acostumei a conviver. Sinto estar me perdendo lentamente em mim mesma a cada momento em que me deparo com um problema sem solução. Alguém dentro de mim grita "Socorro!" mas eu não consigo responder. Alguém dentro de mim está me pedindo ajuda. Só eu posso resolver meus problemas. Mas por favor alguém me diga porque eu não consigo! Por favor alguém me ensine a me entender! O homem mais sábio do mundo disse "Tudo o que sei é que de nada sei" depois disse "conhece-te a ti mesmo". Certo, a primeira parte é simples, resolvida, mas alguém me diga como executa-se a segunda?

Espero pacientemente por alguém que possa combater minhas dúvidas com certezas. E vou esperar até que ele ou ela chegue e me diga que ficará tudo bem, e que eu não precisarei mais ficar só. Espero pacientemente que tudo se encaixe como em um quebra-cabeças novo no qual todas as peças estão contidadas. Espero por um romântico, espero por um filósofo, espero por um amigo, espero por um amor. Mas acima de tudo, espero me encontrar.


Three Days Grace - Never too late.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Indaga-me.

Acabou. São em momentos como esse que pensar não adianta, são momentos em que palavras não ajudam. Esse é o conjunto de ações e situações que o tempo não reverte. E na verdade, não existe tempo. Para mudar coisas das quais o arrependimento reclama. Perdão? Perdoar não é suficiente para arrancar essa dor do peito. Vingança? Claro, se afundar-se for o objetivo. Cansei de chorar por coisas que não deveriam fazer sentido. Lágrimas de decepção, de um coração torturado que em meu peito sangra por um amor que não conseguiu esquecer. Te pergunto, e o teu amor? Ele existe? Podes tu provar-me? Se como algum tipo de nobre acha que tem o direito de renegar o que sente, então porque sente?Eu gostaria de saber, porque amar? Porque sofrer de amor? Qual a finalidade de tanta confusão? Será que é mesmo necessário?

E a mais importante de todas: Como se sentir vivo sem amor?

Fresno - Cada poça dessa rua.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Crônicas Semanais: Grupos

Se parar pra pensar, vai perceber que tudo a que fazemos parte, está divido em grupos. Assim, fazemos parte de vários grupos sociais que visam um tipo de "Bem maior". Acontece que isso geralmente não inclui a todos. Significativamente as pessoas simplesmente não se importam com nada que não tenha a ver com elas próprias. Cada parte da sociedade está dividida em subgrupos, que por sua vez estão divididos em grupos ainda menores. Por exemplo, a sociedade é o grupo maior, o estado um grupo menor, a escola outro, depois a igreja, a família, e o grupo menor a que você se identifica melhor. No grupo em que você pensa se enquadrar melhor, tem outros grupos menores também. Pessoa após pessoa tentando se encaixar, ou apenas tentando fazer sentido para si própria. O que acontece de verdade é que, não conseguindo se encontrar, elas tentam se definir fazendo parte de um grupo. Por mais que alguém evite fazer parte deles, não vai conseguir, pois, ao não fazer parte deles, vai participar de outro que é o de pessoas que não se encaixam, ou seja, os excluídos.

Agora você deve estar se perguntando de que grupo faz parte, eu te respondo, faz parte do grupo que você julga ser mais conveniente. Não que você seja de todo um interesseiro, mas, como todo bom ser humano, você também defende os seus interesses ao se agrupar com pessoas que pensam ou agem como você. Cabe a você agir de acordo ou não. Se o grupo praticar um crime, cabe a você escolher se vai fazer parte disso ou não, se pra você o crime será conveniente. Se o grupo vai pra uma balada para usar drogas, cabe a você decidir se prefere dançar e apenas curtir "limpo", ou se prefere usar drogas para se sentir mais parte do grupo no qual você gostaria de estar. Por mais que você pense que não, é apenas mais um classificado de um todo a que alguém passou o tempo definindo.

Ainda assim, eu me sinto feliz de fazer parte de um grupo. Mas o tipo de grupo ao qual eu faço parte, não tem a ver com o consumo abusivo de drogas da sociedade, ou os nacionalistas, muito menos é comunista. O meu grupo não é de todo bom, mas nem de longe é ruim. Eu tenho orgulho de dizer que hoje faço parte do meu grupo, em que todos se tratam bem, e me tratam bem, onde entra a questão da conveniência tambem, mas que é muito menor pelo fato de eu realmente me importar com as pessoas que estão ao meu redor. Considero que esse seja talvez o melhor de todos, e qualquer um poderá concordar comigo. No final é ele que importa. No final, só ele faz sentido. Sim, eu estou falando dos Amigos.






Fotografia por: Nath F.

Coldplay - Talk

terça-feira, 25 de maio de 2010

Agora ou nunca

Bom, passando pra avisar que eu vou mudar um pouco o blog. Então me aguardem.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sorry

Nada pessoal. É só um um bloqueio mental.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Palavras para meu amor.


Eram 2:00 da madrugada, ele olhava para fora e tentava encontrar em sua mente a melhor forma de morrer. Indolor, rápida, transparente. Em algum lugar no caminho ele sabia que havia se perdido. O céu estava cada vez mais obscuro, os minutos passavam, ele tivera algumas idéias. Ele caminhou até o computador e viu uma mensagem.

Eram 2:00 da madrugada, ela acabara de digitar uma mensagem, se deitou na cama ao lado do computador e encarou o teto, as paredes e seu bichinho de dormir, mais específicamente sua leoa de pelúcia. Ela estava confusa sobre o que fazer, seus pensamentos estavam embaçados. Ela sentia a falta dele.

"Amor, boa noite." Três palavras.

Ele a respondeu. Ela se sentou. Ele contou a ela de seus planos suicidas, e ela prestou atenção, ao terminar ela sabia que estava tudo perdido."Não vou deixar que isso aconteça, nunca mais". As lágrimas escorriam de seus olhos involuntariamente, até aquele momento ela não tinha consciência do tamanho de seu sentimento... Uma angústia cada vez maior, suas pálpebras pesavam, ela não podia deixá-lo. Ela não aguentaria sem ele. Ela o amava.

Um sentimento muito maior do que ela poderia supor, era algo que nunca havia passado por sua cabeça. Ele disse "feche seus olhos e me abrace". Ela o abraçou com todas as suas forças, e eles sabiam que naquele momento, a ligação estava feita. E ela não se romperia. E os uniria para sempre.


Não é nada pessoal, eu te amo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Pedrinho vai à Ibiúna.

Os olhos dele brilhavam sempre que conversávamos. Ele é do tipo que se mistura fácil mas que é totalmente notável. Simpático, bonito, inteligente... músico. O tipo perfeito. A não ser pelo fato de ser tão colorido. Ele era um amor. Um ano mais novo. Sua história me comoveu, me fez sentir impura por ja tentar suicídio, mas acima de tudo, me fez pensar. Aquele garoto cujo canto era incrivelmente bonito, tão amável... ele me encantou do início ao fim. Ele foi gentil e conversou comigo normalmente.
Era tarde, quase na hora do toque de recolher, meu melhor amigo descia as escadas e conversava comigo e com ele, "o garoto restart" ele apresentou, nós rimos, conversamos sobre música e gostos. O bumbo, todos aos seus quartos. E dia após dia continuávamos nossa conversa. Não é nada pessoal pequeno, mas você é tão colorido.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Roses, chocolates and bullets.


03 de outubro.


Era tarde. Uma noite entediante. Cadeiras sobre mesas no restaurante dos pais de minha queria Julliet, uma pistola, e frascos de heroína. Caixas de bobons abertas, consumidas pela metade. Uma idéia, que eu talvez nunca queria ter ouvido. "Roleta Russa meu amor. Vamos, não há nada para perder!" Julliet gritou animada. Algo que eu nunca queria ter aceitado. "Covarde! Jacoby seu covarde!". "Eu te amo minha querida". "Eu também te amo meu amor". O barulho da bala saindo da arma e disparando contra minha única esperança de uma vida dilacerou totalmente meu coração. Parecia vidro se quebrando. As lágrimas escorriam pelo meu rosto e o sangue de Julliet pingava em minhas mãos. Um grito que demorou demais para sair. "Meu amor!", a dor fazia com que meu corpo se contorcesse segurando o dela ja sem vida. Estavamos drogados, bêbado e nos amávamos demais. O sexo era prazeroso, e ainda mais romântico, eu nào viveria mais depois dali.


10 de outubro.


Era uma tarde quente de verão. Estava sentado em frente à lápide de minha amada que agora repousava sem vida abaixo da terra. Minha vida... ou melhor, minha existência, não fazia mais sentido. Minha linda menina de pele muito clara e cabelos muito negros. Tatuagens, piercings, alargadores. Sua magreza me surpreendia. Seu sorriso misterioso com covinhas lindas. Mãos macias e delicadas. Para sempre Julliet.


19 de fevereiro.


Ela era ruiva, uma ruiva natural, seus lindos e inocentes olhos azuis seguiam-me. Pequena, magra, com curvas suaves, covinhas. "Qual seu nome?", "Pandora", sua vóz doce sussurrou. Ela era linda.


22 de fevereiro.


O sexo era incrível, era ardente, me consumia, me fazia querer estar ao seu lado a todo momento. Mas ela não me interessava mais. Eu não à amava. Nunca poderia amar alguém que não fosse Julliet. Sentiria sua falta para sempre. "Porque não me quer?", ela chorava. "Não amarei outra que não seja Julliet". Ela correu para a cozinha, pegou a pistola, e se suicidou. A culpa novamente era minha. A morte de mais uma linda garota. Que não tinha culpa de nada.


03 de março.


21 anos, um amor perdido, uma vida desperdiçada. Não é nada pessoal, mas agora caminho para o suicídio. Uma vida curta, mas muito amada. Amarei você até meu fim Julliet.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Vóz de anjo.


Por dias encarava o teto a procura de algo que me chamasse a atenção. Na verdade a única coisa que consegui foi encontrar meu eu em branco e cinza no mofo da parede. Eu levantava e perambulava pelo quarto esperando o dia amanhecer, era quando lembrava de tudo o que haviam me dito pouco antes do início do show. " Você sabe que não irá terminar com isso, não temos tempo a perder". Lágrimas surgiam quentes em meus olhos cor de mel. Lágrimas de tristeza por saber que não era digna nem do respeito de um amigo. Um amigo que não quis nem olhar nos meus olhos depois disso. Um amigo? Fechei os olhos e virei-me para a esquerda, abracei meu ursinho de dormir e pensei em meu anjo. Meu anjinho... meu anjinho magro, alto, de cabelos cachiados, de óculos. Anjo Gabriel? Seus abraços me confortam, me protegem e me ajudam a superar tudo. Quando me abraça eu sinto a vibração de suas cordas vocais e seu diafrágma a me dizerem coisas bonitas. E isso faz tudo passar. Não é nada pessoal, mas vou deixar me envolver.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Eterno


"Eu não vou te abandonar!" estava estampado no rosto dele. Era mentira. Mas ela preferiu acreditar nele do que enfrentar a realidade. Ela sabia que era mentira, mas ela só queria seu amor, ela o amava. Não queria mais sofrer por estar longe dele. Mesmo com todas as mentiras e grosserias. Mas depois de tudo ele a amava, mesmo a fazendo sofrer, mesmo a fezendo adoecer. E ela sabia que ele a amava mas que poderia a abandonar.

Naquela noite, algo aconteceu. Estava frio, e o telefone estava fora do gancho. Ele estava deitado na cama, e a janela estava aberta. Nevava, ela caminhou até a janela e olhou para o céu negro. Decidida que não iria mais sofrer por amor subiu e se sentou na grade. De repente um estalo. Ele acordou suando, e procurou sua doce Carolline, ela não estava lá, ele olhou para o telefone fora do gancho e a janela da sacada abeta. Se levantou correndo, suando frio e foi até o telefone, havia um papel ao lado do telefone, estava escrito com letra de forma, a letra de seu amor. Lá lia-se:

"Querido Cássio,
eu sei o quanto é difícil ficar do meu lado,
e sei que tenho sido um fardo para você
mas minha doença não fará você pagar
pelo que não precisa. Eu te amo querido.
Você sempre será meu herói.

This heart, it beats, beats for only you
My heart is yours."

Ele percebeu suas lágrimas escorrendo pelo rosto e correu até a sacada. Olhou para baixo e viu o corpo ja sem vida de sua amada estirado no chão. Ele desabou no chão e pensava "isso não pode ter acontecido, não com a minha Carolline, não com a minha doce Carolline." Ele foi até a mesa pegou um pedaço de papel e escreveu.

Dois meses se passaram, enquanto muitos percebiam a falta de vida na casa, isso chamou a atenção da polícia e da imprensa, e alguns jovens do instituto policial de investigação e perícia foram investigar. Ao entrarem no vasto jardim da casa viram o gelo derretendo, tudo normal, até tocarem a campainha. Ninguém os atendeu, eles deram a volta até a parte de traz da casa. A porta dos fundos estava aberta. Os jovens entraram e procuraram por alguém, cada um foi para um dos cantos da casa. Uma moça, subiu as escada, entrou no quarto de Carolline e Cássio. Lá, caido pelo chão, havia um pedaço rasgado de papel , um copo de gim e um frasquinho de veneno. Ela colocou as luvas e pegou o papel, lá estava escrito:

"Amigos e amigas,
eu peço perdão para todos vocês,
mas eu nunca viveria sem minha
doce Carolline. Esta noite deixo
vocês e vou em busca de minha
amada na eternidade.
Eu errei em não aceitar-la e nem
exibi-la antes mas tive vergonha
de sua doença. Mas agora isso
acabou. Meu amor, vou em sua
busca. Eu te amo. E te amarei
até a eternidade."

A moça caminhou até a sacada e viu, a jovem moça de vestido branco de mãos dadas com seu grande amor. Carolline e Cássio seriam felizes até a eternidade.

Informe: Foram encontrados mortos em sua casa de campo Carolline de Oliveira Mattos e Cássio de Oliveira mattos, foi comprovado que por meio de suicídio, mas Carolline era portadora de uma doença rara em que seu corpo não absorvia as vitaminas necessárias, isso lhe causou um emagrecimento forçado e que em breve a mataria. A eles deixamos nosso humilde sentimento de saudades e os desejamos e ao seu amor que vivam eternamente.

Um amor nunca é grande demais ou pequeno demais, mas uma coisa é certa: ele nunca acaba. Mas não deiche de amar, e acreditem, não é nada pessoal.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Anjo ou Demônio


Faltava dez minutos para a meia noite. Era uma noite especial, era uma virada de ano diferente das outras. Era a primeira depois que eu havia completado dezoito anos. E a primeira que eu passaria com amigos, um dos meus sonhos, o de virar o ano nas areias de copacabana oferecendo rosas para Iemanja. Mas havia algo errado... estava tudo perfeito... perfeito demais. Aí sim eu me dei conta. Meus amigos sumiram e eu nem percebera. De repente a praia ficou vazia. Onde estariam todos? "Que é aquilo saindo da água?" me perguntei. Era um homem incrivelmente bonito, e ele vinha na minha direção. Espera, eu o conheço... é aquele garoto da faculdade que todas as garotas queriam como namorado. Era lindo, era incrivelmente lindo. Ele estava próximo, próximo até demais de mim... e então, ele me tocou. Foi como tocar uma pedra de gelo. então algo descera do céu... era meu melhor amigo, Gabriel. "Mas como?" As longas asas de penas brancas me envolveram com agilidade e estava quente. Era confortante. Mas aquela sensação durou pouco... o garoto angelical foi arrancado de mim pelo incrivelmente bonito demônio. Eu não entendia o que acontecera. Algo me acertou na nuca e tudo escureceu.

Ofuscados por uma luz forte, meus olhos abriram e lacrimejaram. Uma figura angelical estava parada em minha frente e chamando meu nome. Era Gabriel... "mas o que aconteceu?" eu perguntei aturdida. "Você desmaiou quando entrou na água" ele respondeu preocupado. "E depois?" , "eu a tirei de lá e a trouxe para a areia". "Tem certeza?", "claro!" eu me levantei e abracei-o forte, nesse instante iniciou-se a queima de fogos, lágrimas escorriam dos meus olhos. "O que houve?" ele disse. "Promete que vai ficar comigo sempre?" "mas porque isso agora?" "por favor, só responda". "Sim Mari, eu prometo. E te protegerei sempre." "Obrigada." "Eu te amo". Coloquei minhas mãos em seu rosto e o beijei. "Eu também, meu anjo." "Para sempre".
Olhávamos para o céu enquanto a queima de fogos acontecia. Mas por traz de uma árvore, eu podia jurar ter visto a silhueta perfeita do belíssimo demônio que tentara me roubar dos braços de meu anjo. E, então, ele sumiu. Mas pude ouvir claramente o que ele havia sussurrado "estarei sempre a sua espera garota, só um descuido do seu anjo e você será minha. Mas não me leve a mal, não é nada pessoal." sua risada diabólica ecoava por minha mente. Um dia meu anjo se descuidaria... mas aquele não era o momento. Ele me apertou mais contra seu peito nú e eu me perdi em seu abraço.