quarta-feira, 25 de agosto de 2010

California here we come.

Dia 25 de agosto de 2010, São Paulo, Brasil.
Pensando bem, essas história de mudar de país não me parece má idéia. Conhecer outra cultura e aprender outro idioma. Ver pessoas diferenstes das que você é acostumado. É, eu escolhi um intercâmbio como presente de aniversário de 15 anos. Pensando melhor, eu escolhi uma experiência completamente nova. Mas, para onde ir? Ohio, com certeza!! Mas passar uns tempos em um tipo de fazenda ordenhando vacas não é o que eu penso de diversão. A não ser que haja um parque onde eu possa acampar por um ano e viver entre árvores num outono anual. Isso não me parece possivel. Mesmo porque sei que não encontrarei Niki nem ninguém do Hawthorne Heights por lá.
Depois de pensar em como seria difícil pensei em Oregon. Me mudar pra casa da tia de uma amiga mas, como todas as outras idéias, não me parece tão boa. Estar 'on my own' é meu novo objetivo. E morar em uma casa com um monte de brasileiros falando português não vai me ajudar a aprender outro idioma.
Finalmente fiquei em dúvida entre 2 lugares. Nova York, que não tem explicações e California.
Ultimamente tudo tem apontado para a California, as músicas, as fotos, os filmes e até as séries. Embora meu consumismo não me deixe decidir, penso que em breve a California terá mais uma brasileira em suas praias esperando algo de extraordinário acontecer...

California here we come - Phantom Planet

domingo, 15 de agosto de 2010

Análise Pessoal - Um silêncio em três partes.

Estranho como um livro pode mudar o que você pensa sobre si mesmo. Levei anos construindo uma reputação de quem não se importava com o que os outros pensam mas que na verdade se importa profundamente. Por me importar faço com que as pessoas pensem o que quero que elas pensem. E assim me vejo como Kvothe. Se você nunca leu um livro que marcou ou que mudou seus pensamentos não entenderá.
Fazendo uma análise profunda de meu provavel livro favorito posso analizar a mim mesma por partes. "O nome do vento" é o livro, escrito por Patrick Rothfuss. Me fez mudar completamente meu pensamento sobre ruivos, idade média e magia assim como seres magníficos.
Kvothe era um garoto comum que fazia parte de uma trupe, mas por traz de seu eu teatral sempre se escondeu uma inteligência e uma curiozidade insaciavel. Ele era feliz, amava seus pais e seus amigos tanto quandto eles o amavam, mas o destruir dessa família pelo fogo azul fez com que ele se perdesse completamente de seu eu verdadeiro, o escondendo atraz da máscara de um eu fictício. Sem ninguém, ele poderia ser o que quisesse, embora ele preferisse não ser ninguém.
A história é o mais próximo que eu posso chegar de uma interpretação do meu eu real. Algo que o prende do começo ao fim.
Mesmo tendo levado 6 meses inteiros para criar a coragem necessária para terminar de le-lo, esse foi simplismente o melhor livro que já li. Não importam as críticas e os críticos negativos, foi o melhor porque mudou minha maneira de ver o mundo.
"Bast hesitou, lutando para encontrar as palavras que buscava - Sabe, há uma ligação fundamental entre ser e parecer. Qualquer fadinha sabe disso desde pequena, mas vocês, mortais, nunca parecem enchergar. Nós entendemos o quanto uma máscara pode ser perigosa. Todos nos transformamos naquilo que fingimos ser.
O cronista relaxou um pouco sentindo-se em terreno conhecido.
- Isso é psicologia elementar. Se a gente veste um mendigo com roupas finas, as pessoas o tratam como nobre e ele corresponde às suas expectativas.
- Essa é só a parte menor. A verdade é mais profunda. É... - Bast atrapalhou-se por um momento. - É como se todo mundo contasse uma história sobre si mesmo dentro da própria cabeça. Sempre. O tempo todo. Essa história faz o sujeito ser quem é. Nós nos construimos a partir dessas histórias."
Não espero que alguém entenda o que eu penso, espero apenas passar um pensamento adiante. A história de um garoto que se tornou herói e depois se perdeu dentro de uma máscara comum de um hospedeiro faz com que a tragetória até sua tranformação em um homem tenha um toque dramático especial.
O livro termina inacabado como um gancho para continuação, que é improvável mas não impossível, esse final dá a Kvothe uma nova chance, para um homem simples "Kote" que se perde dentro de si mesmo a voltar a ser "Kvothe" o herói apaixonante que descobriu o nome do vento. Ou apenas deixa-lo voltar a sua rotina depressiva e monótona apenas esperando seu próprio fim, a morte.

sábado, 7 de agosto de 2010

Yeah, i'm felling this.

Os desenhos tem ficado cada vez melhores, a leitura vem progredindo, as músicas logo atraz, mas essa ansiedade terrivel fica cada vez maior... Não vejo a hora de sair daqui...
Olho para o relógio, verifico o calendário, conto os dias. Mas nada parece amenizar esse vazio. Sentirei falta de todos... De cada rosto amigo, conhecido ou desconhecido, cada palavra, cada sorriso e cada lágrima. Sentirei falta de tudo, mas se eu voltar, acreditem, voltarei diferente. Talvez nao só fisicamente mas completamente mudada. Sinto que tudo conspira a meu favor, menos o coração. Não quero que ele pare de bater, mas quero que pare de acelerar a cada 5 minutos. Esses malditos pensamentos que me levam de volta... que eu só quero esquecer. Tento me distrair com episódios novos de séries, séries novas de episódios antigos e livros. Aquela pilha de tarefas encima da mesa por fazer me encomoda. Sem concentração, sem tarefas feitas. Sem organização das idéias, nada de organização escolar. E tento escrever aqui esperando que o tempo passe mais rápido para que eu possa sair logo daqui e viver meus próprios sonhos e não os que alguém sonhou para mim.

We The Kings - This is our town