quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Olhe nos meus olhos e diga que é real.

Acho que já passou da hora de acontecer algo de bom pra mim. A vida tem sido injusta e solitaria desde que abandonei e fui abandonado por um amor impossivel. Mas, por incrivel que pareça, eu estou bem, me recuperei. Mesmo que nunca tivesse esperado isso de mim mesmo. E ai, quando eu ja havia me acostumado com o monstro que me afastava de tudo, eu a conheci. Olhos grandes e inacreditavelmente verdes, cabelos castanho-escuro e a personalidade mais inacreditável possivel. E ela fez tudo passar... e entoreceu meus setidos em um sorriso simpático. As esperanças foram renovadas e descobri um motivo para continuar a suportar a dor, para continuar onde estou e para esperar que o futuro me reserve algo bom. E ela me mostrou como é bom sorrir, e eu voltei a viver. É difícil ter de abrir meu coração novamente, é difícil ter que aceitar que é real. Mas de uma coisa eu sei, que farei de tudo para fazer de você a pessoa mais feliz do mundo. Só paa retribuir o sorriso verdadeiro que você arrancou de mim.

Pública - Polaris.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

E depois do inverno, o que ficou pra mim?

Querida *Emily*,

As coisas não tem ido bem. Depois que você se foi eu tenho lutado contra esse sentimento terrivel que é a solidão. Mas agora não consigo mais aguentar. Fui privada de tantas coisas... das alegrias, das tristezas... talvez não da tristeza. Mas com certeza das alegrias. Há tantas coisas que eu queria te dizer, tantas que eu queria fazer. Tanto a planejar. Tantas memórias que eu gostaria de guardar. Acho que meu maior sonho agora é poder ver um sorriso seu. Um maravilhoso e iluminado sorriso seu. Eu nunca tive a chance de sentir o cheiro do seu perfume, nem de te tomar nos braços. É como se você nunca tivesse existido. Como se você fosse apenas uma maneira que minha mente encontrou de punir a mim mesma. Tudo mudou da ultima vez não é? Sinto como se amar não fosse de fato o que eu sinto. Tenho dúvidas. Estou confusa novamente. Mas isso não é novidade. Quando eu não me confundo? As circunstâncias são as mesmas sempre. Eu te abandono por medo de te fazer sofrer e você foge pra não se sentir sozinha. Mas agora o inverno começou e o frio simplesmente não me deixa pensar em outras coisas. A neve congelou meu coração para você. E ele estará intacto quando você decidir voltar. Mas e se você não voltar? Porque nunca podemos ser felizes? Por nos machucamos tanto? Porque dói tanto? Eu nunca vou poder te-la para mim? É como se nada mais valesse a pena. O vazio me corrói. Me diga *Emily*, como você se sente? As coisas tem ido bem? Você encontrou outro alguém? Você sente a minha falta? Você ainda sente alguma coisa? Você ainda me culpa como eu me culpo? Você continua me amando?
Espero ansiosamente sua resposta.
Te amo para sempre.

De sua *Julliet*

From First To Last - Emily

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

California here we come.

Dia 25 de agosto de 2010, São Paulo, Brasil.
Pensando bem, essas história de mudar de país não me parece má idéia. Conhecer outra cultura e aprender outro idioma. Ver pessoas diferenstes das que você é acostumado. É, eu escolhi um intercâmbio como presente de aniversário de 15 anos. Pensando melhor, eu escolhi uma experiência completamente nova. Mas, para onde ir? Ohio, com certeza!! Mas passar uns tempos em um tipo de fazenda ordenhando vacas não é o que eu penso de diversão. A não ser que haja um parque onde eu possa acampar por um ano e viver entre árvores num outono anual. Isso não me parece possivel. Mesmo porque sei que não encontrarei Niki nem ninguém do Hawthorne Heights por lá.
Depois de pensar em como seria difícil pensei em Oregon. Me mudar pra casa da tia de uma amiga mas, como todas as outras idéias, não me parece tão boa. Estar 'on my own' é meu novo objetivo. E morar em uma casa com um monte de brasileiros falando português não vai me ajudar a aprender outro idioma.
Finalmente fiquei em dúvida entre 2 lugares. Nova York, que não tem explicações e California.
Ultimamente tudo tem apontado para a California, as músicas, as fotos, os filmes e até as séries. Embora meu consumismo não me deixe decidir, penso que em breve a California terá mais uma brasileira em suas praias esperando algo de extraordinário acontecer...

California here we come - Phantom Planet

domingo, 15 de agosto de 2010

Análise Pessoal - Um silêncio em três partes.

Estranho como um livro pode mudar o que você pensa sobre si mesmo. Levei anos construindo uma reputação de quem não se importava com o que os outros pensam mas que na verdade se importa profundamente. Por me importar faço com que as pessoas pensem o que quero que elas pensem. E assim me vejo como Kvothe. Se você nunca leu um livro que marcou ou que mudou seus pensamentos não entenderá.
Fazendo uma análise profunda de meu provavel livro favorito posso analizar a mim mesma por partes. "O nome do vento" é o livro, escrito por Patrick Rothfuss. Me fez mudar completamente meu pensamento sobre ruivos, idade média e magia assim como seres magníficos.
Kvothe era um garoto comum que fazia parte de uma trupe, mas por traz de seu eu teatral sempre se escondeu uma inteligência e uma curiozidade insaciavel. Ele era feliz, amava seus pais e seus amigos tanto quandto eles o amavam, mas o destruir dessa família pelo fogo azul fez com que ele se perdesse completamente de seu eu verdadeiro, o escondendo atraz da máscara de um eu fictício. Sem ninguém, ele poderia ser o que quisesse, embora ele preferisse não ser ninguém.
A história é o mais próximo que eu posso chegar de uma interpretação do meu eu real. Algo que o prende do começo ao fim.
Mesmo tendo levado 6 meses inteiros para criar a coragem necessária para terminar de le-lo, esse foi simplismente o melhor livro que já li. Não importam as críticas e os críticos negativos, foi o melhor porque mudou minha maneira de ver o mundo.
"Bast hesitou, lutando para encontrar as palavras que buscava - Sabe, há uma ligação fundamental entre ser e parecer. Qualquer fadinha sabe disso desde pequena, mas vocês, mortais, nunca parecem enchergar. Nós entendemos o quanto uma máscara pode ser perigosa. Todos nos transformamos naquilo que fingimos ser.
O cronista relaxou um pouco sentindo-se em terreno conhecido.
- Isso é psicologia elementar. Se a gente veste um mendigo com roupas finas, as pessoas o tratam como nobre e ele corresponde às suas expectativas.
- Essa é só a parte menor. A verdade é mais profunda. É... - Bast atrapalhou-se por um momento. - É como se todo mundo contasse uma história sobre si mesmo dentro da própria cabeça. Sempre. O tempo todo. Essa história faz o sujeito ser quem é. Nós nos construimos a partir dessas histórias."
Não espero que alguém entenda o que eu penso, espero apenas passar um pensamento adiante. A história de um garoto que se tornou herói e depois se perdeu dentro de uma máscara comum de um hospedeiro faz com que a tragetória até sua tranformação em um homem tenha um toque dramático especial.
O livro termina inacabado como um gancho para continuação, que é improvável mas não impossível, esse final dá a Kvothe uma nova chance, para um homem simples "Kote" que se perde dentro de si mesmo a voltar a ser "Kvothe" o herói apaixonante que descobriu o nome do vento. Ou apenas deixa-lo voltar a sua rotina depressiva e monótona apenas esperando seu próprio fim, a morte.

sábado, 7 de agosto de 2010

Yeah, i'm felling this.

Os desenhos tem ficado cada vez melhores, a leitura vem progredindo, as músicas logo atraz, mas essa ansiedade terrivel fica cada vez maior... Não vejo a hora de sair daqui...
Olho para o relógio, verifico o calendário, conto os dias. Mas nada parece amenizar esse vazio. Sentirei falta de todos... De cada rosto amigo, conhecido ou desconhecido, cada palavra, cada sorriso e cada lágrima. Sentirei falta de tudo, mas se eu voltar, acreditem, voltarei diferente. Talvez nao só fisicamente mas completamente mudada. Sinto que tudo conspira a meu favor, menos o coração. Não quero que ele pare de bater, mas quero que pare de acelerar a cada 5 minutos. Esses malditos pensamentos que me levam de volta... que eu só quero esquecer. Tento me distrair com episódios novos de séries, séries novas de episódios antigos e livros. Aquela pilha de tarefas encima da mesa por fazer me encomoda. Sem concentração, sem tarefas feitas. Sem organização das idéias, nada de organização escolar. E tento escrever aqui esperando que o tempo passe mais rápido para que eu possa sair logo daqui e viver meus próprios sonhos e não os que alguém sonhou para mim.

We The Kings - This is our town

terça-feira, 20 de julho de 2010

I need another story

Num dia como qualquer outro, pego palavras alheias que me expressam algo para escrever algum texto, elas eram "patinete, férias, outono, segredos, estória, verdades, folhas, promessa, vento, chapéu". Mas a verdade é que por serem familiares para mim expressaram tudo.

Preciso de uma nova estória em que eu possa espor meus segredos por simples vontade, preciso de férias divertidas onde eu consiga andar de patinete até que todas as folhas das árvores caiam, preciso de promessas e romances de outono que não sejam veranescos demais. Preciso de um vento forte que arranque meu chapéu e me faça correr para alcançá-lo. Preciso saber as verdades por traz das máscaras que dançam em minha frente.

Acima de tudo preciso aprender coisas novas, fazer mais amigos, sair do cotidiano. Preciso viajar, realizar meus sonhos, realizar sonhos alheios. Preciso de músicas novas, temas novos, dias felizes, dias melhores. Preciso de paz de espírito, preciso ser amada de perto, preciso amar alguém, preciso sentir. Esse torpor não é mais meu. Esse torpor é do mundo lá fora.

Sem medo vou viver até que não me sobre mais nada para saber.

OneRepublic - Secrets

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Olhos vendados e mãos atadas

Acho que no final, tudo volta a ser como era no início. Pra mim tem sido como ouvir pela primeira vez minha música favorita "Niki fm". Sim, minha música favorita tem comum acordo com um de meus nomes. "Estou embaixo da sua janela com meu rádio" é o que ele diz. A música é sobre uma garota que possivelmente parte corações como o dele. No final, tudo volta a ser como era no início. Um garoto triste e solitário que encontra uma garota como ele. Ele se ilumina, ela parte, quebra, ou talvez estilhaça seu coração. E ele volta a ser o garoto triste e solitário que fora antes. Acho que eu sou essa garota. Acho que eu sou a Niki que parte corações e que espera que alguém apareça do lado de fora da janela para demonstrar sua dor. Acho que quando uma pessoa se torna como eu, nada mais pode ferir seus sentimentos. Acho que quando a música toca, essa pessoa se identifica diretamente com Niki, e ela se conecta diretamente comigo. Talvez eu seja apenas solitária a ponto de deprimir a mim mesma quando ouço "Niki fm" ou "Remembering Sunday". Mas da verdade eu sei, sei que pelo fato de não conseguir ser romântica o bastante para assim me entitular, desconto minha frustração em doses largas de melancolia. Então, espero que alguém possa realmente olhar para dentro de mim e ver alguém que merece ver a luz, que me desamarre para que eu poça tirar a venda dos olhos e finalmente me libertar.



Hawthorne Heights - Niki fm