terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Roses, chocolates and bullets.


03 de outubro.


Era tarde. Uma noite entediante. Cadeiras sobre mesas no restaurante dos pais de minha queria Julliet, uma pistola, e frascos de heroína. Caixas de bobons abertas, consumidas pela metade. Uma idéia, que eu talvez nunca queria ter ouvido. "Roleta Russa meu amor. Vamos, não há nada para perder!" Julliet gritou animada. Algo que eu nunca queria ter aceitado. "Covarde! Jacoby seu covarde!". "Eu te amo minha querida". "Eu também te amo meu amor". O barulho da bala saindo da arma e disparando contra minha única esperança de uma vida dilacerou totalmente meu coração. Parecia vidro se quebrando. As lágrimas escorriam pelo meu rosto e o sangue de Julliet pingava em minhas mãos. Um grito que demorou demais para sair. "Meu amor!", a dor fazia com que meu corpo se contorcesse segurando o dela ja sem vida. Estavamos drogados, bêbado e nos amávamos demais. O sexo era prazeroso, e ainda mais romântico, eu nào viveria mais depois dali.


10 de outubro.


Era uma tarde quente de verão. Estava sentado em frente à lápide de minha amada que agora repousava sem vida abaixo da terra. Minha vida... ou melhor, minha existência, não fazia mais sentido. Minha linda menina de pele muito clara e cabelos muito negros. Tatuagens, piercings, alargadores. Sua magreza me surpreendia. Seu sorriso misterioso com covinhas lindas. Mãos macias e delicadas. Para sempre Julliet.


19 de fevereiro.


Ela era ruiva, uma ruiva natural, seus lindos e inocentes olhos azuis seguiam-me. Pequena, magra, com curvas suaves, covinhas. "Qual seu nome?", "Pandora", sua vóz doce sussurrou. Ela era linda.


22 de fevereiro.


O sexo era incrível, era ardente, me consumia, me fazia querer estar ao seu lado a todo momento. Mas ela não me interessava mais. Eu não à amava. Nunca poderia amar alguém que não fosse Julliet. Sentiria sua falta para sempre. "Porque não me quer?", ela chorava. "Não amarei outra que não seja Julliet". Ela correu para a cozinha, pegou a pistola, e se suicidou. A culpa novamente era minha. A morte de mais uma linda garota. Que não tinha culpa de nada.


03 de março.


21 anos, um amor perdido, uma vida desperdiçada. Não é nada pessoal, mas agora caminho para o suicídio. Uma vida curta, mas muito amada. Amarei você até meu fim Julliet.

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